quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Silvia

Numa noite qualquer,num vilarejo como outro qualquer,
Silvia dá a luz a seu primeiro e único filho, pois a maior bênção
dessa mulher que era ter um filho foi também seu algoz.
Seu trabalho de parto foi complicadíssimo, e após escutar
o choro de vida de seu rebento, Silvia veio a falecer.

Voltando no tempo, podemos entender um pouco mais da historia de Silvia.
Ela, desde criança sempre foi mais atirada do que as outras meninas
de sua vizinhança. Filha e camponezes era ela como quase todas as crianças.
O tempo passou e Silvia se tornou uma linda jovem!
Deixava os marmanjos que jogavam cartas e enchiam a cara nos bares de
queixo caído quando passava sorridente pelas ruas.
Silvia era imensuravelmente linda!
Porém, nunca foi procurada pelos bons partidos de sua cidade, pois, por ser
simpática e ter a cabeça umpouco mais à frente de sua época, ela era discriminada.
Não pelos rapazes é lógico, mas sim pelas mães dos rapazes que presavam pela "imagem" da família.
Silvia apesar de ser alegre e comunicativa, gostava também de ficar sozinha com seus pensamentos, e para isso ela sempre ignorava os conselhos de sua mãe, e fugia de seu quarto e corria pra floresta que rodeava quase todo o pequeno vilarejo.
Essa floresta se chamava 'A floresta proibida'.
Mas Silvia não entendia porque algo tão lindo, com tantas flores e frutas poderia ser proibido, mas guardava essa dúvida com ela ao concordar com as recomendações de sua mãe.
Toda noite Silvia pulava a janela de seu quarto e corria para a floresta.
Certa noite, ela tomou a bênção de seus pais e foi para o seu quarto, e lá ficou ansiosamente
esperando a luz da cozinha se apagar, o breu do outro cômodo era a certeza de Sílvia que seus pais tinham ido dormir, e assimela poderia mais uma vez ir completar a floresta que lhe atraía sem explicações.


(depois eu termino, porque como todo bom escritor ele precisa de inspiração. Falta concluir o texo)

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